O que seria do Alto Tietê sem a Polícia Ambiental?

Policia Ambiental

Qual impacto para o Alto Tietê se a sede mais próxima da Polícia Ambiental ficasse em São Paulo? Essa pergunta, por pouco, quase pôde ser respondida na prática no final do primeiro semestre deste ano, quando o efetivo precisou deixar sua sede, no Centro Esportivo do Socorro, para construção do Sesc no local. 

O policiamento ambiental representa um importante papel de preservação e cuidado de bens coletivos, relacionados ao meio ambiente, além de proteger animais domésticos, silvestres e exóticos. 

Ao todo, são 100 bases no Estado de São Paulo, que cuidam dos 645 municípios, e do litoral paulista. Felizmente, a sede da Polícia Ambiental da região permaneceu em Mogi das Cruzes, após a reunião de esforços para o Poder Público a importância de mantê-la aqui. 

Sem a Polícia Ambiental, como ficaríamos?

A transferência do policiamento ambiental para a capital seria uma perda enorme para a região, Cinturão Verde do Estado, rica em biodiversidade e recursos naturais, com diversas espécies de fauna e flora, inclusive em extinção.  

Só Mogi das Cruzes tem mais de 65% de seu território situado em áreas de preservação ambiental, a cidade está inserida na segunda maior reserva de Mata Atlântica do Estado.

Dona de uma extensa variação de serviços, a Polícia Ambiental atua na prevenção e aplicação de multas para os casos de maus-tratos considerados mais graves, tanto para animais domésticos, quanto para animais silvestres e aquáticos, que não possam ser resolvidos com uma orientação de um agente da zoonoses. Além de proteger e preservar o meio em que vivemos.

Ou seja: casos graves de maus-tratos a animais e degradações do meio ambiente seriam investigadas ou pela Polícia Militar comum, junto aos demais crimes, ou o efetivo da Polícia Militar Ambiental viria de São Paulo, aumentando o tempo de espera e diminuindo a eficácia do atendimento. 

Se em razão das leis brandas, atualmente, já enfrentamos dificuldades no percurso das investigações de denúncias ambientais e relacionadas aos animais. Sem o respaldo próximo da Polícia Ambiental, como seria?

O esforço pela permanência da Polícia Ambiental em Mogi das Cruzes

O meio ambiente e os animais sempre foram preocupações da vereadora Fernanda Moreno. O pedido para que a base do policiamento ambiental fosse transferida para o parque foi feito no início do mandato, em 2017, com finalidade de melhorias de serviço, tanto logística, pois o Leon Feffer é de mais fácil acesso às saídas de Mogi das Cruzes, quanto para agregar à segurança do local, que agora pode ser frequentado pela população, além de maior comodidade aos animais silvestres que, eventualmente, precisam ficar sob tutela da Polícia Ambiental. 

POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL 

📍 Parque Leon Feffer (Av. Valentina Mello Freire Borenstein, s/n, Braz Cubas, Mogi das Cruzes)

☎  (11) 4799-6427

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